Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Give me 5 minutes

Give me 5 minutes

31 de Agosto, 2020

Mobbing e o comportamento dominador

Give me 5 minutes

Hoje segunda feira  escrevo sobre um tema  cada vez mais presente nos postos/ locais de trabalho e que afeta grande parte da nossa população.

E do conhecimento geral que o comportamento dominador sempre existiu nos locais de trabalho quer por parte do superior hierárquico quer entre  colegas que dirigem comportamentos hostis a determinado colega .

E como tem inicio este comportamento?  Inicialmente existe uma relação de proximidade para se conhecer as fragilidades do individuo e a partir dai começa a manipulação, as ofensas a exigência de trabalho ou o deixa-lo sem trabalho, isolá-lo…tudo com o propósito concreto de conseguir que a vítima comece a desacreditar da sua própria competência.

Se por si só esta situação já é grave,  mais grave é quando a situação de mobbing é impulsionada por um elemento da equipa com formação na área e que sabe exatamente o que está a fazer.

Ainda que hoje em dia estas situações  possam ser denunciadas  ao  superior hierárquico, nos recursos humanos do serviço, na  Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT)…  a maioria das pessoas acaba sofrer em silêncio com medo de represálias e acaba por se automedicar. No entanto esta medicação não trata o problema, a pessoa não dorme, não se sente bem e sobrevive em sofrimento.

Como nem sempre é fácil para a vitima detetá-lo,  eis alguns dos sinais a que deve prestar atenção:

Amostras contínuas de desaprovação para uma determinada pessoas seja troca de olhares seja comentários entre o s outros colegas

Uso de  alcunhas.

Divulgação de rumores.

Atribuição de tarefas, sem nenhuma relevância.

Não falar com essa pessoa e negar até mesmo a saudação….

Todos estes comportamento acabam dando origem a  um isolamento social. Em muitos casos, a vítima  só se aperceber do que  está  a acontecer  quando  chega a este ponto.

Para os que estão a ser vitimas destas bestas quadradas que nada mais são do que criaturas com traços narcisistas muito acentuados  Com necessidade de admiração e com  intolerância perante as críticas, pessoas com pouca empatia e pouca tolerância à frustração, insatisfeitas com elas próprias e que atacam os outros com medo que as suas próprias inseguranças  e fragilidades sejam descobertas aqui vos deixo algumas dicas:

 

Acreditem em vocês e no vosso potencial lembrem-se que todos erramos e é normal, ( talvez estejam a errar porque vos foi escondida informação falarei sobre isto num próximo post ) Trabalhem a vossa auto-estima.

Na hora em que forem ofendidas,tem duas hipótese dependendo do agressor.

não se calem, porque o calar é visto pelo agressor como uma batalha ganha, respondam mas de forma irónica/ brincalhona nunca  de forma violenta porque irá recair alguma culpa em vocês;ou dependendo do que funciona melhor ignorem completamente.

Nunca lhe mostrem que as palavas ou atos vos afetam, vejam sempre  o lado positivo que o comportamento do agressor pode ter em vocês, por exemplo se for um colega   a empurrar o trabalho mais difícil para vocês melhor será porque a hierarquia é isso que vai valorizar, o funcionário que resolve as situações mais complexas…Se vos passarem trabalho  no final do dia  façam primeiro o vosso e peçam horas extras para fazer o que o colega não quis fazer… acreditem que este tipo de atitude não ira agradar ao agressor…

Evitem ficar dependentes da medicação, não vos resolve o problema...

Procurem tarefas relaxantes para fazer no final do dia ou procurem estar com pessoas que não sejam negativas, e que valorizem o vosso potencial.Tentem mante o foco para realizarem as tarefas na perfeição, Não será fácil mas esforcem—se por estar concentrados e ignorar o ambiente tóxico.

Se algum dos leitores tiver mais alguma sugestão por favor deixe aqui.

Ajude-me a Ajudar

Ps- lembrem-se que Mobbing é CRIME

30 de Agosto, 2020

Os 4 Podcast que me tem acompanhado

Give me 5 minutes

 

Aproveitando o post da  bloguer Just­_Smlie pensei  que seria interessante para quem gosta de entrevistas se eu  partilhasse os podcasts que me tem acompanhado nos últimos tempos.

Sendo uma pessoa curiosa e  uma consumidora de youtube que  gosta  de conhecer pessoas e lugares novos, sigo alguns canais  que fornecem este tipo de conteúdo, e foi através destas pesquisas que descobri outros que só produzem entrevistas e que as disponibilizam em formato podcast.

Como gosto de rentabilizar o tempo, um certo dia decidi-me, descarreguei uma aplicação e neste momento, no final do dia seja a fazer  as tarefas caseiras ou nas idas ao ginásio,  ando sempre de auriculares os ouvidos e são todas estas pessoas que me fazem  companhia.

Ouvir os podcast tem para mim algumas vantagens, torna mais fácil e agradável os treinos e facilita a realização das tarefas diárias porque me vou distraindo com as conversas.

Gosto particularmente das entrevistas porque  em pequena sempre me contaram histórias e eu ficava fascinada, e  é isto que me agrada, conhecer as pessoas, saber um pouco mais sobre a sua profissão saber um pouco mais sobre as vivências, as suas experiências de vida...

Para quem como eu gosta de entrevista deixo-vos os links para que possam aceder.

N'A Caravana Podcast  da Rita Ferro Alvim

Só  mais 5 minutos  PodCast da Catarina Miranda

Maluco Beleza Podcast do Rui Unas

Era o que faltava Podcast do Rui Maria Pego e Ana Martins  

Para quem já ouve há mais tempo deixem aqui as vossas sugestões.

28 de Agosto, 2020

A forma como tu tratas as pessoas diz tudo sobre Ti

Give me 5 minutes

Nunca uma frase fez tanto sentido na minha vida.

Mas também nunca tinha convivido tão regulamente com pessoas ressabiadas, frustradas, mal amadas... sei lá  que adjetivo usar para me referir a pessoas que ainda que sejam bem tratadas pelos outros desenvolvem uma  sucessão de ações grotescas, como falar sem educação, não olhar nos olhos quando falam (é a famosa situação do nariz empinado), não ouvir os outros, ser intransigente, agressivo verbalmente  e tantas outras coisas…

Insistem em tratar mal os outros, em rebaixa-los... parece que precisam mostrar que são superiores, quando na realidade este tipo de comportamento na minha opinião  revela exatamente o contrário.

Nesta sociedade não seremos todos necessários uns aos outros. Não serão necessárias  e importantes todas as profissões. Senão vejamos, não gostamos todos de estar sentados numa esplanada e ter alguém que nos traga o café á mesa, não gostamos do senhor que na praia vem ter connosco para nos vender a bola de Berlim,  não gostamos de ter aquela senhora que nos limpa a casa e o prédio… e o mecânico que nos arranja o carro, e o padeiro que distribui o pão pelas aldeias …não serão estas profissões tão ou mais importantes  que as outras consideradas “chiques” médicos, advogados, professores….não são estas pessoas dignas, não deverão igualmente ser respeitadas?

Para estas  pessoas infrutuosas  que tratam  mal os outros e  que tentam a todo o custo parecer algo que não são constatamos que rapidamente perdem as estribeiras et voilá estala o verniz e começam  a disparar em todos os sentidos, e é  impressionante quantidade de veneno que sai de uma pessoa... no olhar, no falar... Meu Deus...

Só não lamento a existência dessas pessoas porque conviver com elas habitualmente  ainda me faz sentir mais especial.

Sem falsa modéstia defino-me como uma pessoa educada,  porque  em pequena  ensinaram-me  as palavrinhas mágicas,  bom dia, boa tarde, boa noite, até amanhã, com licença, se faz favor, obrigado...) não digo palavrões, não trato mal ninguém,  se não gosto da pessoa  prefiro ignorar do que maltratar, ninguém é obrigado a gostar de ninguém mas somos obrigados a respeitar. E é exatamente neste respeito pelos outros que está uma das nossas melhores virtudes.

Não entro em discussões desnecessárias, gosto de ajudar os outros sempre que possa. Tento ser uma boa pessoa, ciente no entanto que não agrado a todos como nem todos me agradam a mim. Mas desde que exista respeito já está bom.

Para estas pessoas problemáticas que acredito que algumas  leiam este post deixo algumas dicas:

  • Trata os outros como gostarias de ser tratado – esta é uma regra de ouro;
  • Faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem a ti
  • Fala para os outros como gostarias que falassem para ti
  • Sente pelos outros aquilo que gostarias que sentissem por ti
  • Pensa nos outros como gostarias que pensassem em ti
  • Pensa no impacto que as tuas palavras e as tuas atitudes tem no outro
  • Faz um esforço para respeitar as diferenças entre as pessoas ( raça, Ideologia, religião, Cor…
  • Lembra-te que vida é um boomerang o que vai … um dia volta
  • Pensa que a forma como hoje tratas os outros, um dia alguém te vai tratar assim, é a velha máxima “ cá se fazem cá se pagam”
  • Pensa que mais cedo ou mais tarde todos precisamos uns dos outros.

Este post é dedicado a todas as pessoas que diariamente têm que aguentar este tipo de criaturas.

Fiquem bem

Bom fim de semana

 

 

27 de Agosto, 2020

Amigo precisa-se

Give me 5 minutes

Tenho muitos conhecidos mas nunca fui de muitos amigos. Tenho QB e sei que esses que tenho estão sempre disponíveis para mim.

Ao contrário do que seria espectável, e pensando ser uma das poucas pessoas com um leque de amigos muito restrito, apercebo-me que o mesmo está a acontecer com a maioria das pessoas. Ainda que nas redes sociais tenham muitos amigos virtuais com os quais nem falam e muitos nem conheçam, na vida  real as pessoas acabam por estar cada vez mais sozinhas, presas nas suas “caixas virtuais” atentos á vida dos outros e tomando como verdadeiro tudo o que veem e leem.

Tenho observado que o tempo  que os utilizadores  passam  nas redes sociais tem dificultado o relacionamento real entre as pessoas, elas já não sabem estar/ conviver. As pessoas estão juntas fisicamente, mas sempre mais atentas ao telefone do que à pessoa com quem estão. Quando eventualmente o fazem é muitas vezes por um qualquer interesse…

Parece estar a desaparecer a amizade como eu a conheci.  Atenta, sincera, desinteressada, honesta, confiável…

Sentei-me numa esplanada e embora existisse o distanciamento social nas mesas não pude deixar de ouvir a conversa de um grupo de senhoras que tranquilamente lanchava.

O que para mim seria um lanche de amigas rapidamente virou um lanche da má-língua… cada uma que saia era alvo de comentários menos simpáticos (comentários sobre a roupa, sobre os filhos, sobre o orçamento familiar…  pensei que isto acontecesse apenas na faixa etária dos mais experientes, entenda-se 50/60 anos…) surpreendentemente e porque o calor que se faz sentir assim o dito, chega um grupo de jovens na faixa dos 20/30 e procedem exatamente da mesma forma…cada uma que abandona a mesa é alvo de comentários menos positivos (muda a temática mas a critica está lá). Foi ai que me lembrei de escrever sobre isto, sobre a necessidade de sermos mais humanos, mais sensíveis, mais compreensivos. 

Precisa-se de amigos com sentimentos, que saibam ouvir, que saibam calar, que aconselhem, que sejam solidários nas tristezas e que vibrem com as coisas boas, amigos para ver um pôr do sol,amigos que ligam só para dizer olá.

Precisa-se de um amigo com quem se possa  rir, chorar, abraçar, compartilhar o bom e o menos bom do nosso dia...

Simples  não é ?

 

 

10 de Agosto, 2020

Aspectos positivos da pandemia

Give me 5 minutes

Sou o género de pessoa que gosta de ver sempre o lado bom da vida,  e faço por ver sempre o copo meio cheio e não o copo meio vazio.

Por este motivo decidi reunir aqui alguns aspetos positivos da pandemia que aconteceram comigo ou que fui observando nas outras pessoas:

 

1.Passamos mais tempo com a família;

2.Compramos menos porque não vamos tantas vezes ao supermercado;

3.Evitamos as compras em lojas de vestuário, calçado e acessórios;

4.Praticamos mais atividade física;

5.Lemos mais;

6.Tornamo-nos mais organizados, descobrimos que podemos fazer listas para rentabilizar o tempo fora de casa;

7.Temos tempo para organizar  e limpar  aquelas  partes da casa que ficam sempre mais bagunçadas  (armários, gavetas,roupeiros, sapateiras...)

8.Criámos novos hábitos, (quando chegamos a casa a primeira coisa que fazemos agora é trocar roupa e sapatos );

9.Com a obrigatoriedade do distanciamento social aprendemos a respeitar o espaço uns dos outros e  já não nos encavalitamos nas filas dos supermercados, e outras;

10.Descobrimos que, independentemente da cor, do sexo, do extrato social, da nacionalidade, da idade, somos todos iguais, seres sensíveis, frágeis e impotentes perante esta adversidade.

11.Tornamo-nos menos consumistas, menos egoístas, mais solidários, no fundo mais Humanos.

 

E  vocês que aspetos positivos destacam?

 

 Imagem retirada da internet

03 de Agosto, 2020

Virei Ermita

Give me 5 minutes

Com a pandemia tão presente  e com o desconforto que me causa a máscara,  no dia-a-dia contínuo a evitar  lojas, cafés restaurantes e grandes grupos de pessoas (não só para minha segurança e dos meus como também para segurança de terceiros).

Neste contexto tenho convivido muito pouco. Presencialmente convivo  com os elementos  familiares com quem coabito, colegas de trabalho, um ou outro vizinho com quem me cruzo  e com operadores de hipermercado.

Com amigos e restante família vou mantendo contacto  por telefone e redes sociais, mas este “convívio” não parece suficiente, tanto assim é que me sinto algumas vezes como um ermita.

Apesar de viver na cidade numa zona movimentada, contactar com pessoas diarimante, parece  que vivo isolada da sociedade como o urtigão (personagem de banda desenhada dos estúdios de Walt Disney).

9Ncs5se.jpg

Imagens retiradas da Internet